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Senado aprova pena maior para quem maltratar animais

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Senado aprova pena maior para quem maltratar animais

Pelo projeto, pena passará de até um ano para até quatro anos. Na semana passada, cachorro morreu em Osasco por hemorragia após suposto espancamento; episódio gerou forte comoção.

O Senado aprovou nesta terça-feira (11) um projeto que aumenta para até quatro anos a pena para quem maltratar animais. A pena pode aumentar em até um terço (mais de um ano) se o animal morrer. A aplicação dessas penas vale para pessoas que realizam experiências científicas “dolorosas” em animais vivos.

A proposta também prevê multa de até mil salários mínimos (hoje, o equivalente a R$ 954 mil) para os estabelecimentos que permitirem maus-tratos a animais – leia os detalhes sobre o projeto mais abaixo.

O dinheiro arrecadado com a multa deve ser repassado a entidades de proteção e recuperação de animais. A aplicação da multa levará em consideração a gravidade e extensão dos maus-tratos e a capacidade financeira do estabelecimento.

Com a aprovação nesta terça, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

Na semana passada, um cachorro morreu por hemorragia após supostamente ter sido espancado em um supermercado de Osasco (SP). O episódio gerou forte comoção em todo o país.

Vídeos e fotos mostram o animal sendo perseguido por um segurança do supermercado com uma barra de alumínio. A morte do animal é investigada pelo Ministério Público.

O que diz o projeto

Atualmente, quem fere animais silvestres ou domésticos está sujeito a detenção de três meses a um ano e multa.

O texto aprovado pelos senadores aumenta a pena para detenção de um a quatro anos e ainda estabelece multa.

A detenção não admite que o início do cumprimento seja no regime fechado. Em regra, a detenção é cumprida no regime semi-aberto.

O autor, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que propôs o projeto em razão do episódio do cachorro que morreu em Osasco (SP).

Durante a votação, os senadores incluíram uma emenda (alteração) ao texto para retirar esportes equestres e a vaquejada das atividades proibidas.

Artistas e ativistas estiveram no Senado para defender a aprovação do projeto. Luisa Mell, Paolla Oliveira, Laura Neiva, Nathalia Dill, Anna Paula Burlamarqui e Paula Lavigne se reuniram com o presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), e com Randolfe Rodrigues antes da votação.

Fonte: G1.Globo por Sara Resende, TV Globo – Brasilia – 11/12/2018, 19h00.

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